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Rua de Londres no final do século XIX. |
Olá! Hoje
gostaria de compartilhar o fichamento do livro Uma introdução à história do
Design do historiador da arte Rafael Cardoso. O fichamento é especificamente do
capítulo 3: Design e comunicação no novo cenário urbano (Século XIX). Estudei
esse livro pela primeira vez na disciplina de História da Arte e do Design no
primeiro período, disciplina ministrada pela minha orientadora, Evany
Nascimento (acompanhe o blog dela por aqui). Rafael Cardoso nos guia numa
viagem ao passado e nos mostra o nascimento do ofício de designer.
A atividade de Design surgiu durante a primeira revolução industrial na
segunda metade do século XVIII. Com a mecanização dos processos, os artesãos
passaram a ter maior destaque no processo produtivo, com o aumento da demanda e
maiores exigências por parte dos consumidores, gerada pela busca de
diferenciação e exclusividade, o artesão passou a especializar-se e passou a
circular pelas elites europeias, a “aculturação” pela qual passou e os novos métodos
produtivos, permitiram a produção em larga escala, estando o artesão no topo da
cadeia produtiva, projetando diversos artefatos que fariam parte do cotidiano.
O design, como atividade, passa a ter papel fundamental na materialização
do desejo dos consumidores, projetando e desenvolvendo soluções que atendam não
só as necessidades das pessoas como seus desejos e aspirações, o que torna
indispensável para o designer o conhecimento do seu público alvo. Mas não foi apenas
nas fábricas que o designer atuava, Rafael Cardoso nos apresenta o papel do
Design na construção da comunicação visual na recém-criada cidade industrial.
Com o advento da revolução industrial, houve um grande êxodo do campo
para os espaços urbanos, muitas pessoas buscavam empregos nas fábricas ou no
setor de serviços. Com o aumento exponencial da população era necessário o
conhecimento que o profissional de design possuía para desenvolver sinalizações
claras que facilitariam a mobilidade urbana, o desenho dos espaços de
convivência, do mobiliário tanto público como privado, além das campanhas que
anunciavam os produtos produzidos pelo recém-criado setor de serviços.
Fonte da imagem: http://portalarquitetonico.com.br/cidade-e-utopia-novos-modelos-sociais-e-espaciais/
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